sexta-feira, 15 de janeiro de 2010


são demasiados dias agarrada ao computador, à realidade virtual e à televisão.
tenho estado aqui,por casa,porque também não tenho sentido falta dos outros,lá fora.
cada vez que saio, cada vez que passa a chuva e abro a janela e vejo uma réstia de sol lá fora, vem me a recordação, o cheiro, as memórias dos dias mais solarengos,quentes o suficiente mas com uma suave brisa que corre por entre os dedos e os cabelos.
ah,acho que tenho saudades disso, saudades das memórias, recordações já vividas que não podem ser revividas.
tenho saudades das pessoas, daquelas pessoas que fazem esses dias serem melhores.
não tarda voltarão,todos,os dias,as pessoas.





7 comentários:

ag disse...

No café do liceu, lembraste?, na quinta esteve um dia simplesmente chuvoso - não que a meu ver seja algo pejorativo -, e de repente começou a raiar com uma força simplesmente apaziguadora. Pareceu assim uma chamada, a Dona Rosa até veio cá fora sentar-se um pouco, e eu disse-lhe, depois da chuva o sol até brilha com mais fulgor; um calor que aquece o coração.
Eu consigo idealizar-te, mesmo que não faça a mínima ideia de como seja a tua casinha (quarto), a abrir a janela e a fitares o céu, com os teus olhos cheios de brilho das memórias. É bom lembrarmo-nos dos momentos que nos aquecem o imo, se é! Não há forma de reviveres esse ardor mas podes-lhes matar saudades. Espero que, da tua forma, também faça parte desses sorrisos que brilham por entre o sol.
Maior beijo Inês.

. disse...

se fazes,claro que fazes.
hum,não me vou alongar. as saudades de casa e dos meus são muitas,agora mais do que antes,de uma forma que não sei explicar. falta me algo,e eu não sei.
fica aqui a esperança de um daqueles dias solarengos,no rossio,com brisa,uhm. saudades.

até um destes dias andré,proximos espero eu.
beijo,grande,do coração.

ag disse...

Sabes que não há necessidade de tentares explicar aquilo que tu sabes que percebo, tu sabes, minha amiga. Até te consigo a imaginar a inspirar fundo, e a deixares o vento acariciar-te o rosto.
Nós, os que também somos teus, e tu, que também és nossa, esperamos zelosamente a tua chegada, e que, quando voltares, o rossio brilhe tão abismante, para poderes reacender esse ânimo de quem está longe (sem nunca estar).

(desculpa, estou emocional, o botão da poesia não desliga).
Não me faças devolver-te o sol que me deste para tu sentires esse calor. :)

ag disse...

Escrevi-te um texto, aproveitei o fulgor de quem finge estar inspirado e saiu-me isto.
http://pedras-e-penedos.blogspot.com/2010/01/ines.html

Beijo enorme.

. disse...

respondo-te,ou melhor,escrevo-te por aqui,porque não consigo escrever nos teus cantinhos. mas como eu te entendo, é algo só teu, não vá para lá alguém fazer comentários, enfim. eu também só deixo comentar aqui por tua causa e de poucos, da auri por exemplo, porque fico sempre a espera de vir ler uma alegria e uma lágrima, de vir ler-vos aqui.

sabes,fico mais uma vez e como é típico em mim sem palavras,sem as palavras certas, se é que elas existem, para dizer o que quer que seja. lá está, tu conheces-me tão bem sem ser preciso eu as proferir. o teu texto, diz-me tudo, e diz tudo de nós e das nossas pequenas grandes vontades de viver e reviver. vivemos tanto em tão pouco. partilhámos tanto. e embora crescendo e as necessidades sendo outras e enfim, querendo partir para a vida adulta,mesmo que um pouco à força, fica sempre a vontade de voltar ao décimo ano, às viagens de comboio, às idas ao rossio e passeatas por aveiro, que ficam na memória, e para mim são tão reconfortantes. sei que não posso voltar lá fisicamente, mas mentalmente é tão bom voltar lá.
e sim,eu não me importava de ser atirada pelo comboio fora,desde que caísse nesse prado ondulante e cheio de um sol laranja e por lá ficássemos os dois,uh,a sentir o vento que nós é tão querido.
deite o sol,o meu pequeno sol,que é o nosso pequeno sol da nossa verdadeira amizade. não,não tens que mo devolver,nem eu o deixo,ele serve para te iluminar enquanto eu não estou aí. e a tua lua fica por aqui fazendo me companhia e iluminando as vezes o meu escuro. mesmo não tendo eu uma lua em feltro ( xD ),tenho-a no coração! e tenho sempre aqui as tuas palavras confortantes e reconfortantes para me fazer companhia.

meu andrézinho,que mais te digo eu. nada.
e já sabes, se é nada é porque é alguma coisa!
e neste caso alguma coisa é tudo.


e fico cá eu por Évora. sabes,sempre que passo pela pousada em que ficámos,o que é raro que eu vivo noutra parte,lembro me de ti e daqueles dias cá. e enfim,é saudade pura. tens mesmo de cá vir,vais adorar. e tenho já uns quantos cantinhos para te mostrar. vais adorar o harmonia que é o mercado em ponto gigante e uma mini biblioteca café que eu descobri perto de casa,com um chocolate quente maravilhoso.
Évora,é Évora. tem o seu encanto sem dúvida,mas naqueles três dias teve mais,ou então sou só eu que tenho saudades.
era giro que vocês viessem à feira outra vez :p ah,se era!


andré,quem mais para me conhecer como tu conheces.
um abraço e até um breve dia destes!
ah,e sol!

ag disse...

Não, minha amiga, não é algo só meu, é algo dos meus. Mas são poucos os meus. E não quero que alguém ouse banalizar a honestidade do que escrevo. Podes-me ler em qualquer altura, podes-me ligar em qualquer altura, nem que seja só para dizeres olá e desligares a seguir.

E, gostava de ter mais palavras para te poder dizer e comentar tudo o que disseste, mas tu sabes que sinto o mesmo. Inês, quando voltares para casa, vamos a aveiro passear, reunimos os que podemos e matamos saudades. Mesmo estando lá, a memória fica nos lugares. E não pode ser revivida, mas pode ser relembrada, e que deleite, com as companhias certas.

Conheço-te de ginjeira minha amiga.
Maior beijo. (e eu vou tentar fazer uma lua, ahaha).

Be a Diva disse...

minha amora, eu sei que tens saudadinhas minhas :p e eu tuas :$

quando chegar o sol que aquece os corações, nós, os três estarolas vamos deitar-nos na relva do rossio e receber os raios de luz e a brisa amena que tanto desejamos sentir :'D


lov u pima <3